A ASAE apreendeu mais de 6,5 toneladas de caracóis vivos, no valor de 13.793 euros, tendo sido instaurado o respetivo processo de contraordenação na sequência de “uma ação de fiscalização direcionada a um operador económico com atividade de fabrico de refeições e pratos pré-cozinhados, com o objetivo de verificar o cumprimento das normas legais aplicáveis a este tipo de atividade, no âmbito da segurança alimentar e combate a ilícitos contra a saúde pública”.
Em comunicado, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, “através de Brigada Especializada das Indústrias de Produtos de Origem Animal da Unidade Regional do Centro”, cumpriu uma fiscalização a uma indústria no concelho do Sabugal, no qual se “verificou que eram utilizados na confeção das refeições gastrópodes vivos, vulgarmente designados por caracóis, provenientes de um país terceiro, não apresentando quaisquer informações obrigatórias na rotulagem, que permita garantir que se trata de um alimento seguro para os consumidores”.
“Salienta-se ainda que, os gastrópodes constituem a classe mais bio diversificada e numerosa dos moluscos, sendo os caracóis parte integrante desse grupo e alguns deles comestíveis, designadamente os das espécies Helix pomatia Linné, Helix aspersa Muller, Helix lucorum e espécies da família Achatinidae, podendo apenas ser colocados no mercado após serem embalados/rotulados/marcados segundo as mesmas regras dos bivalves”, referiu o comunicado.
Por último, a “ASAE continuará a desenvolver ações de fiscalização, no âmbito das suas competências, em todo o território nacional, em prol de uma sã e leal concorrência entre operadores económicos, na salvaguarda da segurança alimentar e saúde pública dos consumidores”.













